Anais - CBTO/2013

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EIXO - 5 TERAPIA OCUPACIONAL NAS POLÍTICAS, NOS PROGRAMAS E NAS AÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS – AVANÇOS E DESAFIOS PROFISSIONAIS




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INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA OCUPACIONAL NA IMAGEM CORPORAL DE AMPUTADOS

YASMIN NUNES BORGES; FLÁVIA PEREIRA DA SILVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, RECIFE, PE, BRASIL.

Palavras-chave: terapia ocupacional; amputados; imagem corporal
Resumo: Introdução: Entende-se por imagem do corpo humano a figuração do corpo formada em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual nosso corpo se apresenta para nós. É a representação que cada um faz de si mesmo e que lhe permite orientar-se no espaço. Esta representação mental do corpo faz-se necessária à vida normal e fica prejudicada quando há perda ou ausência de um segmento corporal, principalmente quando o indivíduo acometido está na adolescência ou na vida adulta, pois se defronta com a tarefa de ajustar-se à perda de uma parte bem integrada do esquema corporal. Objetivo: O objetivo deste trabalho é destacar a importância da intervenção do Terapeuta Ocupacional na imagem e esquema corporal de amputados. Metodologia: A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica em livros de Terapia Ocupacional e na base de dados Google acadêmico na língua portuguesa, sem delimitação de tempo, com os seguintes descritores: Imagem e esquema corporal, Amputados e Terapia Ocupacional. Resultados: A amputação provoca uma modificação permanente na aparência do indivíduo, em sua autoimagem. Precisam conviver com situações que lhe eram habituais, reconstruindo esquemas e possibilidades motoras para cada situação nova. Adaptam-se e readaptam-se com essa nova condição corporal causada pela amputação e faz-se necessária toda uma nova adaptação e readaptação com o uso da prótese. Por isso a importância da consciência da amputação para a reabilitação, pois, a mesma se torna mais precisa a medida que inicia-se os movimentos e o indivíduo mobiliza seu próprio corpo, mostrando-se mais ativo, reencontrando-se e confrontando-se com sua imagem. Considerações  Finais: Diante da perda de parte do corpo, o sujeito pode sofrer uma alteração brusca da imagem corporal, fazendo-se então necessária a reintegração desta imagem ao novo esquema corporal. Daí, a importância de um programa de reabilitação, onde o terapeuta ocupacional tem papel fundamental, fazendo com que o indivíduo possa aprender a aceitar a nova imagem corporal e funcionar o mais independentemente possível.




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TERAPIA OCUPACIONAL E ARTE: O TEATRO COMO DISPOSITIVO DE ENFRENTAMENTO A SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL DE JOVENS E ADOLESCENTES

LUEINE MILCZEVSKY; CHRISTIANE SIEGMANN

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PATANÁ, CURITIBA, PR, BRASIL.

Palavras-chave: terapia ocupacional; teatro do oprimido; adolescente

Resumo: Introdução: O adolescente brasileiro sofreu um processo histórico de desvalorização e privação, colocando grande parcela dessa população em situação de vulnerabilidade social. Torna-se necessário desenvolver ações que favoreçam a apropriação de direitos, a participação política, social e cultural dessa população de maneira criativa e eficiente. Considerando que a Política Nacional de Assistência Social (2004) e o Plano Nacional de Cultura (2010) prevêem o envolvimento de adolescentes com as atividades, buscou-se estudar a utilização do teatro como um dispositivo de enfrentamento à vulnerabilidade social. Objetivos: Investigar e reconhecer o teatro como uma manifestação artística com potencial de fomentar a participação sociocultural de adolescentes; identificar as práticas de terapia ocupacional que utilizam o teatro. Metodologia: Revisão de literatura através de pesquisa bibliográfica, no período de 2001 até 2012, nas bases de dados nacionais com descritores: adolescentes, Terapia Ocupacional, arte, teatro, teatro do oprimido, vulnerabilidade e ação intersetorial, e as combinações entre eles possíveis, e em anais de congressos brasileiros de Terapia Ocupacional de 2005-2009. Discussão: Após pesquisa inicial, foram encontrados 13 trabalhos de terapeutas ocupacionais, sendo 7 selecionados para leitura analítica pois desenvolviam ações com adolescentes. A análise dos trabalhos selecionados evidenciou ações vinculadas a universidades e desenvolvidas no Campo Social, sendo que 5 utilizam o Teatro do Oprimido como principal vertente teatral, pelo potencial de fomentar o diálogo e reflexão sobre a realidade, construir formas de enfrentamento à violência, favorecer a descoberta e fortalecimento de habilidades, favorecer a participação sociocultural e promover o protagonismo juvenil. Considerações Finais: A partir dos relatos de experiência, visualiza-se a vivência teatral como uma forma de ampliar os horizontes dos jovens, favorecendo a descoberta e o desenvolvimento de seu potencial criativo e transformador das realidades opressoras. As experiências teatrais resgatam a capacidade do jovem de acreditar em si mesmo e fornecem a ele uma nova ferramenta de enfrentamento as situações de violência e vulnerabilidade social. O enredo social cujo elenco é formado por jovens e adolescentes pode então se tornar um belo espetáculo social, onde oprimidos encontram o caminho para a liberdade, onde a negação de direitos aos poucos sucumbe à cidadania plena, onde as políticas públicas protegem os jovens, garantem e efetivam o acesso à arte e à cultura. Jovens e adolescentes empoderados, sendo atores e autores de cenas de liberdade e cidadania, protagonistas de sua própria história.



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A SUCATA NA (RE)SIGNIFICAÇÃO DO ESPAÇO HOSPITALAR: TRILHAS DE ATENÇÃO AO ACOMPANHANTE

CIBELE BRAGA FERREIRA NASCIMENTO1 ; CÁRITA LORENA RAMOS GURJÃO2 ; CLÁUDIA MÁRCIA LIMA DA COSTA2

1.UFPA, BELÉM, PA, BRASIL; 2.UEPA, BELÉM, PA, BRASIL.

Palavras-chave: terapia ocupacional; sucata; acompanhante

Resumo: A relação pessoa-ambiente-ocupação é reconhecida por alguns teóricos como a chave de análise do fazer terapêutico ocupacional (T.O.), portanto compreender os significados atribuídos ao ambiente reflete a forma como o engajamento ocupacional acontece. No ambiente hospitalar, os acompanhantes também se encontram hospitalizados, pois estão sujeitos a alterações de rotinas ocupacionais e privação/reconstrução de relações interpessoais, apesar de não receberem tratamento invasivo, por isso vivências pregressas e/ou atuais de hospitalização têm significados multiformes pelo acompanhante, em sua maioria de modo negativo. Assim, esta pesquisa tem o objetivo de evidenciar o potencial terapêutico do recurso sucata na (re)significação do ambiente hospitalar, como uma proposta de intervenção junto aos acompanhantes. A pesquisa é do tipo qualitativa, estudo de caso múltiplo, composto por cinco sujeitos e pesquisa-ação. Evidencia-se um dos encontros com os acompanhantes, intitulado “Sucata e (re)criação”, composto pela produção artística/artesanal de uma maquete de hospital com sucata hospitalar (de acordo com normas de biosegurança e mediante autorização da chefia do setor), e posterior apresentação do material produzido, identificando a possibilidade de se (re)significar o ambiente hospitalar a partir de atividades artísticas. Utilizou-se a análise do conteúdo narrado e produzido. Encontrou-se as seguintes categorias: a vivência artística da sucata como forma de reconstruir o espaço hospitalar; materialização do desejo/necessidades dos acompanhantes sentirem-se como usuários do serviço; sucata como instrumento transformador da realidade e formas de externar os significados compartilhados socialmente. Observou-se que o tipo de recurso utilizado contribuiu para a filiação à atividade, (re)criando experiências, conceitos e significados. A reconstrução do hospital, por meio da sucata, como catálise poético-existencial, é compreendida a partir da reconstrução de significados negativistas, circunscritos não só na obra de arte produzida, mas incutidos na forma como os sujeitos se engajavam/empoderavam no/do ambiente hospitalar. Deste modo, utilizar recursos que favoreçam a criatividade e expressividade, como a sucata, contribui para um período de hospitalização mais significativo e possibilita o desbravar de uma trilha de atenção ao acompanhante que favoreça a (re)construção de significados acerca do ambiente e consequentemente melhores formas de engajar-se em ocupações significativas e necessárias durante a internação, percebendo no tripé Terapia Ocupacional-pessoa-ambiente-ocupação uma intervenção fundamentada e frutífera.





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[329]

TERAPIA OCUPACIONAL, COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO SOCIAL: A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS MIDIÁTICOS COM JOVENS

CARLA REGINA SILVA; ISADORA CARDINALLI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR, SÃO CARLOS, SP, BRASIL.

Palavras-chave: blog/recursos midiáticos; ampliação da participação social; terapia ocupacional

Resumo: Este trabalho, fruto de um Trabalho de Conclusão de Curso, integrou conceitos e práticas culturais, comunicativas e da Terapia Ocupacional Social. Foram utilizados recursos midiáticos como ferramentas potencializadoras das formas de comunicação e participação social de jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Teve como objetivo a ampliação do repertório de atividades e ações da população envolvida, a criação de redes de sociabilidade e a promoção do acesso consciente a bens sociais e culturais interativos, através de ações conjuntas com o Projeto de Extensão Universitária Talentos Juvenis do Gonzaga [1]. Propôs-se a utilização de recursos como blog, fotografia, audiovisual e fanzine em Oficinas de Atividades desenvolvidas com jovens em um Centro da Juventude de uma região periférica da cidade de São Carlos - SP. A experiência com tais recursos promoveu a reflexão sobre novos conceitos, equipamentos e técnicas, antes pouco disponíveis e acessíveis, assim como, a ampliação do repertório cultural da população envolvida. As atividades e os registros no blog foram realizados de forma participativa pelos jovens, divulgando ações e espaços comunitários e modificando papéis, identidades e atuações sociais nas diferentes redes de relações. Os recursos favoreceram o desenvolvimento da expressão e comunicação, influenciando positivamente a elaboração de projetos de vida. As publicações no blog resultaram na autovalorização, criando pertencimento aos espaços e às redes de relações, como sujeitos com direito à cultura, sujeitos sociais e singulares. A divulgação de ações comunitárias e a expansão das fronteiras socioculturais estabeleceram novas formas de participação social, reconhecimento dos espaços de pertencimento e projeção de mundos. A partir de tal experiência, pode-se discutir sobre a potencialização de recursos, possibilidades e interconexões, dimensões que nem sempre alcançamos no real. Conquistou-se uma potencialização das ações dos jovens, na tentativa de transformar a ótica social vigente e estigmatizada em torno do jovem pobre. Além de ampliar o escopo de recursos para a terapia ocupacional, abrindo espaços, reais e virtuais, de experiências coletivas e de sociabilidade, de ação, reflexão e transformação da realidade em que se vive. [1] Projeto elaborado pelo Núcleo UFSCar do Programa Metuia – Terapia Ocupacional no Campo Social, com financiamento pela Pró-Reitoria de Extensão – Proex UFSCar através do Edital de Atividades Artístico Culturais.




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[342]

PONTO DE ENCONTRO E CULTURA ITINERANTE: ESTRATÉGIAS PARA CONSTRUÇÃO E FORTALECIMENTO DE REDES SOCIAIS E DE IDENTIDADES

YASMIN FELICIA MUSSI DE MOURA; DEBORA GALVANI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP, BRASIL.

Palavras-chave: terapia ocupacional; cultura; sarau

Resumo: Introdução: Esse resumo se refere a um projeto de extensão universitária, promovido pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo e desenvolvido pelo Projeto Metuia, laboratório do Departamento de Terapia Ocupacional que trabalha a terapia ocupacional no campo social. Nesse contexto, criou-se o Ponto de Encontro e Cultura Itinerante (PEC Itinerante), desdobramento do Ponto de Encontro e Cultura (PEC, 2007), que contou com a participação de estudantes do curso de terapia ocupacional, supervisionados pelos técnicos e docentes do Projeto Metuia. Objetivos: Com o objetivo de apoiar e fortalecer no campo da arte e da cultura o grupo RaizArte, coletivo independente de arte, composto por artistas da periferia de São Paulo, realizaram-se cinco saraus (dezembro de 2012 a julho de 2013) na sala do Projeto Trecho 2.8, espaço educacional de criação e pesquisa em fotografia que realiza trabalhos de fotografia para adultos em situação de alta vulnerabilidade social. Metodologia: Através do ensino, pesquisa e intervenção do Projeto Metuia com a população de rua e/ou em alta vulnerabilidade social e econômica, desenvolveu-se uma metodologia que trabalha o terapeuta ocupacional como mediador de situação e de conflitos individuais e coletivos; entre indivíduos; entre a organização social, política e econômica da sociedade e as possibilidades de ação dos sujeitos, considerando estes como cidadãos e detentores de direitos. Discussão: Estes espaços de encontro, articulação e apresentação de diversas linguagens artísticas possibilitou a troca e a expressão dos proponentes e participantes. Todas as etapas do processo de elaboração dos saraus, sua proposição, o pensar em um tema, contato com os apoiadores e colaboradores; preparação, do material a ser exposto e oferecido e performances a serem exibidas; programação; divulgação, confecção de cartaz eletrônico e utilização dos meios virtuais; e realização, com o aguçamento da sensibilidade e firmeza para a condução do sarau, auxiliaram a organização e apropriação destes conteúdos pelo grupo RaizArte, expandindo as redes sociais deste grupo e fortalecendo seu papel como seres de criação no meio artístico-cultural e coordenadores de sarau. Considerações Finais: O PEC Itinerante pôde refletir a complexidade da ação cultural, resignificando o papel das atividades que se apresentam como potentes instrumentos de emancipação e produção de independência; ampliação de possibilidade de atuação e intervenção na sociedade; mediação entre sujeito e sociedade; fortalecimento de identidades e reconstituição de histórias, compreendendo a Terapia Ocupacional como uma prática capaz de contribuir para a mudança social.




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[344]

ACORDAR-SE: ESPAÇO DE EXPRESSÃO E EXPERIMENTAÇÃO ARTÍSTICA

LAURA ROBBE WESSEL BENDER; ANA CLARA DE OLIVEIRA SILVA; EDUARDO TESSARI COUTINHO; ELIANE DIAS DE CASTRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, SAO PAULO, SP, BRASIL.

Palavras-chave: terapia ocupacional; artes do corpo e artes cênicas; população em vulnerabilidade social

Resumo: Introdução: O projeto é vinculado ao Programa Aprender com Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo e pauta-se na interface arte, corpo e saúde e na produção de sentido aos fazeres artísticos e experimentações do corpo e das trocas expressivas para as pessoas em situação de vulnerabilidade social. Propõe uma composição entre Terapia Ocupacional (TO), artes cênicas e artes do corpo para desenvolver ação interdisciplinar na formação de estudantes, com ênfase na autogestão. Acontece no espaço cultural Tendal da Lapa, na cidade de São Paulo, ao longo de um ano (segundo semestre de 2012 a primeiro semestre de 2013). Objetivos: Busca construir cidadania cultural e criar oportunidade de contato e aproximação com as artes, proporcionando acesso à produção artístico-cultural para a população envolvida. Metodologia: A coordenação é realizada por duas bolsistas da graduação em TO que vivenciam uma formação inicial no campo das artes cênicas e artes do corpo, com acompanhamento e orientação dos coordenadores do projeto. Há uma divulgação da proposta, programação conjunta e dialogada e desenvolvimento de encontros semanais com a população que vivenciam as propostas, sugerindo atividades. Discussão: A nutrição do processo de criação ocorreu através de conversas, atividades de exploração do corpo e dos sentidos, massagens e experimentação dos movimentos com o recurso dos tecidos. Referências conceituais sobre a experiência estética e as abordagens da arte e corpo na Terapia Ocupacional foram estudadas e orientaram a intervenção. A partir do fortalecimento das relações interpessoais do grupo foi proposto o trabalho com “somagramas” (elaboração de imagens somáticosensoriais que auxiliam no desenvolvimento da consciência corporal). Os resultados decorrem da política de atenção e acolhimento exercido pela equipe dentro de um ambiente de produção de cultura. Ressalta-se a importância da criação de vínculos na relação terapeutas-participantes e o fortalecimento da formação profissional e pessoal a partir das vivências propostas. A realização de conversas entre participantes, responsáveis e equipe sobre a importância do projeto foi essencial para a produção de autonomia dos participantes. Decidiu-se coletivamente expor os “somagramas” ao público no Tendal da Lapa como forma de compartilhamento da experiência. Considerações Finais: Com as práticas realizadas compreende-se que a peculiaridade do grupo se dá pela troca e valorização de saberes e pela construção de uma afetividade que envolve a todos. O Acordar-se configurou-secomo um rico espaço de encontro de subjetividades, de expressão e experimentação corporal.




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[376]

A ATIVIDADE DO CONGO COMO EXPRESSÃO CULTURAL E SUA RELEVÂNCIA NA VIDA DOS PARTICIPANTES, ATRAVÉS DO PRÓPRIO OLHAR, DA FAMÍLIA E DOS PROFISSIONAIS

BRÁULIA VALANDRO; MARIA DANIELA CORREA DE MACEDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, VITÓRIA, ES, BRASIL.

Palavras-chave: cultura; pessoas com deficiência; terapia ocupacional

Resumo: Introdução: A cultura, estudada e entendida de diferentes maneiras por diversos autores como Geertz, Kroeber e Kluckhohn, Santos não é estagnada, passa por transformações através do tempo, levando as novas gerações traços de suas vivências, de suas lutas, se adaptando as novas sociedades e suas concepções. A dimensão cultural e a cultura como ações da Terapia Ocupacional pode enfocar nesses espaços as relações, as alteridades, os modos de vida, o cotidiano e a própria cultura como crucial para resoluções e equacionamentos das necessidades dos sujeitos, das comunidades, populações e grupos. Entendendo os diversos contextos culturais presentes no país e consequentemente, no estado do Espírito Santo, e observando a expressividade do Congo nesta localidade, buscou-se estudar o grupo de Congo da APAE Cariacica/ES. Objetivo: Entender a relevância e significado dos aspectos produzidos no projeto de Congo na vida de pessoas com deficiência através de sua visão, da família e dos profissionais, dando enfoque aos aspectos culturais. Metodologia: Critérios de inclusão para pesquisa: Ser participante da Banda de Congo da instituição APAE-Cariacica, independente da deficiência, idade ou sexo; e o participante e seu familiar ter habilidade verbal e independência para responderem as questões. A coleta será realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas, com roteiro de questões para os participantes, os profissionais e os familiares. Resultados/Discussão: A pesquisa está em andamento, assim como a coleta de dados. Pretende-se apresentar o significado dos aspectos produzidos pelo projeto de Congo, além de relatar importantes contribuições e aprendizados durante a observação do grupo. Observou-se, até então, que o espaço da banda constitui-se como local de protagonismo e participação social, sendo que nos ensaios e apresentações em festas e eventos cada participante desempenha um papel de relevância cultural para a comunidade, o município e o Estado. Outras questões relevantes que surgirem no decorrer da pesquisa poderão ser levantadas e descritas pelos pesquisadores, além das possíveis abordagens da Terapia Ocupacional em contexto cultural e suas contribuições nesse processo.





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[607]

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA COMUNITÁRIOS

PRICILA ARROJO DA SILVA; CATIUSCIA ROSA MOREIRA; DANUSA MENEGAT; LUISIANA FILLIPIN ONÓFRIO; MICHELE TRINDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, SANTA MARIA, RS, BRASIL.

Palavras-chave: Centro de convivência; saúde do idoso; terapia ocupacional

Resumo: Introdução: o presente trabalho foi elaborado na disciplina de saúde do idoso do curso de Terapia Ocupacional. Com a proposta da construção de um projeto para implantação de um centro de convivência comunitário, enfatizando a necessidade da população idosa. Compreendendo que os idosos são um dos sujeitos que mais sofrem com a exclusão social, percebemos a importância de oferecer a esses sujeitos espaços de convivência, cultura e lazer. Objetivos: objetiva-se com esse trabalho relatar a experiência desenvolvida na disciplina. Metodologia: o projeto foi desenvolvido em horários extras, fora da disciplina. Primeiramente foi estudada a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, as políticas públicas de atenção básica e o Plano Nacional de Cultura. Após, foi realizado projeto virtual com os ambientes propostos no centro de convivência. A proposta foi apresentada em sala de aula e discutida com fundamentação teórica a importância dos centros de convivência na comunidade. Resultados/ Discussões: este espaço acolhedor e social dos centros de convivência possui a possibilidade de promover saúde e também evitar ou contornar a exclusão social. Além de possibilitar a participação da pessoa idosa nos espaços da comunidade, o centro de convivência amplia a participação dos diversos sujeitos, incluindo também as pessoas com deficiência, já que o centro de convivência foi proposto com toda a equiparação de acessibilidade respeitando a diversidade humana. Considerações Finais: As instalações de Centro de Convivência nas comunidades poderão proporcionar a ampliação das redes sociais dos sujeitos e uma significativa melhora na qualidade de vida. A experiência prática e reflexiva durante a disciplina proporcionou as alunas empoderamento em relação aos direitos da população idosa, ampliação do conceito de saúde e qualidade de vida. Dessa foram, qualificando a formação acadêmica a pensar nos sujeitos como pessoas de direitos para no futuro serem profissionais críticos em relação às demandas dos sujeitos atendidos pela Terapia Ocupacional.





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[780]

DAS POLÍTICAS DE CULTURA E SAÚDE: HISTÓRIA E DESAFIOS DA INTERFACE ENTRE OS CAMPOS

PATRICIA SILVA DORNELES1; GERALDO ALBERTACCI JUNIOR2

1.UFRJ, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.

Palavras-chave: políticas públicas; intersetorialidade; terapia ocupacional

Resumo: Introdução: O Brasil ratificou a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO (2005) e passou a ser signatário, promulgando no Brasil o Decreto-Lei 6.177, em 2007. No mesmo ano, o Ministério da Cultura assinou um termo de cooperação com o Ministério da Saúde, e a partir do Programa Mais Cultura vemos como proposta de fomento de políticas integradas junto ao campo da saúde, o fortalecimento de iniciativas de saúde e cultura que valorizem os saberes populares, a desintitucionalização psiquiátrica, os projetos e programas de onde a arte é integrante projetos terapêuticos e de humanização em hospitais públicos, e casa e centros de saúde. Inicialmente, entre 2007 a 2010, as então Secretarias de Identidade e Diversidade Cultural e a de Cidadania Cultural, iniciaram esta interface a partir de editais e fomento de construção de redes. Destacam-se os projetos Loucos pela Diversidade, Vidas Paralelas a Rede Cultura e Saúde e a Rede de Pontos de Cultura do Grupo Hospitalar Conceição/RS. Atualmente a aproximação entre as ações de cultura e saúde vem se expandindo e trazendo novas reflexões sobre diversas experiências e há um novo campo de interface que é o campo das políticas culturais, um perfil de atuação diferenciada pautada na diversidade cultural a partir do olhar da cidadania cultural. Objetivos: apresentar um panorama dos avanços das políticas culturais e a inserção das ações de saúde na cultura, a partir de novos referenciais teóricos e práticos que pautaram a implementação da política de cultura e saúde no Ministério da Cultura. Metodologia: relato histórico das políticas públicas culturais na interface com a saúde, dos quais a autora foi realizadora, como coordenadora executiva para as políticas de Cultura e Saúde Ministério da Cultura. Discussão: O desafio para o sucesso da interlocução entre cultura e saúde é a aproximação do olhar dos trabalhadores da saúde para as políticas culturais. É deste modo que o avanço desta nova articulação entre estes dois campos, se emancipará, entendendo que é importante ampliar o olhar sobre arte e a cultura não os reduzindo a instrumentos de prevenção e promoção de saúde, mas que é o direito a cidadania cultural e a interlocução com as políticas culturais e a aplicabilidade do conceito de saúde da 13ª Conferência Nacional de Saúde. Considerações Finais: A interface arte, cultura e saúde é um campo de atuação da Terapia Ocupacional. O presente trabalho se propõe a apresentar um caminho novo de atuação para a Terapia Ocupacional junto às políticas públicas de cultura, a partir da demonstração dos avanços conquistados neste campo e as interfaces com a diversidade.





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[785]

IDENTIDADES INVENTIVAS NOS PONTOS DE CULTURA NA REGIÃO SUL: REFLEXÕES PARA A TERAPIA OCUPACIONAL.

PATRICIA SILVA DORNELES

UFRJ, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.

Palavras-chave: programa cultura viva; território; experiência estética

Resumo: Introdução: Ao revisitar a história da política de cultura do país vemos que passamos da perspectiva da tutela, da valorização do artista, do fomento reduzido ao entendimento de cultura como expressão das artes eruditas e chegamos até o mercado como definidor dos valores e linguagens culturais a partir do interesse privado de associação de suas marcas. A esquerda brasileira, o PT, trouxe novos conceitos para as políticas culturais, democratização e cidadania cultural. Objetivo: apresentar os resultados da tese de doutorado da autora, “Identidades Inventivas - Territorialidades nas redes dos Pontos de Cultura na Região Sul”, ampliando a reflexão para um campo de abordagem da Terapia Ocupacional nas políticas culturais em interface com a educação popular e movimentos sociais. Metodologia: A pesquisa se baseou no método qualitativo, utilizando os instrumentos de pesquisa de entrevista semi-estruturada, análise documental, revisão bibliográfica e os processos de relato da memória da implementação deste Programa do Ministério da Cultura, nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, do qual a autora e pesquisadora foi responsável durante a sua atuação na coordenação do Programa Cultura Viva na região sul (2005 à 2008). Discussão: As questões de identidade no mundo pós-moderno faz com que o debate em torno dos processos culturais se torne fundamental, e as relações entre o global e o local, mobiliza gestores e movimentos sociais da área cultural, na implementação de novas ações, que são pautadas em prol da democracia e da diversidade. Considerações Finais: Sabe-se que experiências destacadas como os projetos ou programas que atuam com oficinas de artes em comunidades de periferia apontam, como caminho possível, para o deslocamento e a emergência de novos espaços de produção cultural, a partir de uma visão marcada pela valorização da pluralidade da produção de imaginário, com capacidade de organizar novos territórios. Estes territórios emergentes − em suas distintas formas de organização; de produção; de reapropriação dos espaços da cidade e da periferia, entre outros− vêm construindo estratégias de afirmação e resistência que, alimentadas por uma ética de solidariedade e por uma política da amizade, fomentam identidades inventivas e desejantes, e são fortalecidas através dos intercâmbios de experiências com capacidade de respostas à formação de redes e de novas ações e corredores culturais de forma engajada à vida comunitária, e com potência do exercício e do desejo do bem comum.





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[789]

POLÍTICAS CULTURAIS PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: A CONTRIBUIÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL DA UFRJ.

PATRICIA SILVA DORNELES1 ; GERALDO ALBERTACCI JUNIOR2

1.UFRJ, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL.

Palavras-chave: política cultural; terapia ocupacional; deficiência

Resumo: Introdução: O presente trabalho tem como objetivo apresentar o Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural e provocar reflexões sobre este campo como uma área de atuação para a Terapia Ocupacional. O foco são as políticas culturais, onde a cidadania cultural é o ponto de partida e de chegada, como hábito e parte do cotidiano. A parceria entre Ministério da Cultura e o Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro possibilitou a criação do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural. Objetivos: O curso tem como proposta a criação de uma rede de articulação, fomento e formação de políticas públicas de cultura para o acesso, produção e fruição estética para pessoas com deficiência. Metodologia: O curso apresenta 12 disciplinas: Política e Diversidade Cultural, Aspectos Gerais da Deficiência, Tecnologia Assistiva I e II, Audiodescrição I e II, Braile e outros recursos, Sensibilização em Libras, Seminário de Projeto I e II e Exposição Acessível I e II. Ao todo são 50 alunos de diferentes regiões do país ligados a pontos de cultura, gestão pública, docência e ONG’s relacionadas à cultura, arte e políticas públicas para pessoas com deficiência. O Curso iniciou com a realização do I Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural, o III Seminário Nacional de Acessibilidade em Ambientes Culturais e a realização da Conferência Livre de Acessibilidade Cultural, e será finalizado com um evento de acessibilidade cultural que envolverá a parte prática da formação. A rede é formada pela articulação de cada um com seu local de origem e suas potencialidades, pautadas em suas próprias formações e experiências dialogando com a formação proporcionada pelo curso e as diferentes parcerias institucionais. Discussão: A Especialização em Acessibilidade Cultural é a primeira iniciativa da América Latina, no campo da formação e titulação de políticas culturais para pessoas com deficiência, é um instrumento fortalecedor das políticas culturais abrindo um novo campo de atuação para a Terapia Ocupacional e o compromisso desta profissão para a formação para as políticas públicas culturais. Considerações Finais: A Especialização e a Rede de Articulação, Fomento e Formação, são instrumentos de fortalecimento do direito social e cultural das pessoas com deficiência. Nesta perspectiva, tem-se como objetivo apresentar um panorama de um campo de atuação para a Terapia Ocupacional no campo das políticas culturais de acessibilidade para pessoas com deficiência e o desafio para a nossa formação e atuação profissional.





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[824]

ATENDIMENTO GRUPAL EM SALA DE ESPERA: ENFOQUE LÚDICO

NATHÁLIA ALVES REZENDE; ARTUR LOPES SANTOS; FERNANDA LOPES XAVIER; LETICIA VENDRUSCULO FANGEL

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRASILIA, DF, BRASIL.

Palavras-chave: atendimento grupal; humanização; lúdico

Resumo: Introdução: A política Nacional de humanização está sendo aplicada maciçamente nas unidades de saúde em todos os níveis, sendo um princípio muito importante para a melhoria dos serviços de saúde. O acolhimento se constitui como parte integrante dessa política, sendo estratégia imprescindível para a construção de vínculo, fazer escuta qualificada, e trazer uma postura mais acolhedora dentro do serviço. O acolhimento e humanização tem que acontecer em todos os ambientes do serviço e por todos os trabalhadores. Tendo isso em vista, a sala de espera se constitui como um local de intervenção e humanização, transformando este espaço de ansiedade e de estresse em um espaço de convivência e que produza saúde. Objetivos: Analisar e discutir intervenção realizada em sala de espera através de formação de grupo com enfoque lúdico. Metodologia: Relato de experiência vivenciada através de intervenção grupal em grupo aberto, rotativo e heterogêneo. Grupo realizado na Medicina do Sono no Hospital Universitário da Universidade de Brasília – HUB em cinco encontros. Resultados/Discussão: Primeiramente buscou-se conhecer alguns dos usuários com o objetivo de ter escuta ativa, observar suas vivências, demandas e percepções sobre o espaço e o tempo de espera. Foram feitas perguntas direcionadas e individualmente. Após o entendimento das demandas e do perfil dos usuários da sala de espera, foram propostos e aplicados recursos terapêuticos lúdicos: jogos, dinâmicas e musica para descontração e humanização do espaço. Observa-se ao longo das praticas que a sala de espera tornou-se um ambiente favorável a criação de vinculo entre os participantes e com os terapeutas, criando espaço de interação social e troca de experiência entre os usuários do serviço. Houve também referência significativa de diminuição de níveis estresse pela condição de hospitalização. Considerações Finais: As atividades lúdicas são apresentadas como importantes instrumentos de educação em saúde, agente facilitador na criação de vínculo e interação entre os participantes do grupo e instrumento terapêutico direta e indiretamente. A sala de espera se constitui como espaço de promoção de saúde, sendo alvo de intervenções terapêuticas ocupacionais direcionadas as atividades do cotidiano, melhorando o espaço, transformando tempo ocioso em tempo reflexivo e produtivo. Isso gera saúde e qualidade de vida, melhora a adesão ao tratamento e aumenta a credibilidade do serviço.




- TERAPIA OCUPACIONAL NAS POLÍTICAS, NOS PROGRAMAS E NAS AÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS – AVANÇOS E DESAFIOS PROFISSIONAIS 


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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E NARRATIVAS DE VIDA: APROXIMAÇÕES ENTRE LITERATURA E PRÁTICAS DE CUIDADO

GLENDA MILEK; FLÁVIA LIBERMAN; VIRGINIA JUNQUEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, SANTOS, SP, BRASIL.

Palavras-chave: narrativas; literatura; práticas em saúde

Resumo: Esse artigo trata-se de uma parte dos resultados do trabalho de conclusão de curso, realizado na Universidade Federal de São Paulo (campus baixada santista), em 2012. Foi realizado na tentativa de ilustrar uma história de vida. Uma dentre tantas histórias. História de uma mulher que vive em uma das muitas casas nas margens de rios e palafitas da cidade de Santos. Esta mesma mulher vive problemáticas, complexidades e possibilidades, que foram enunciadas a partir dos encontros que ocorreram. As tramas vividas pela mulher ganharam (ainda mais) vida, a partir dos momentos em que deu voz aos acontecimentos, quando entrou em contato com suas próprias memórias e perguntas, com sua vida presente, com suas próprias palavras que emergiram, ganharam tons, (múltiplas) vozes, espaços, escutas. Metodologia: Para tanto, na tentativa de compor com seus dias, foram levados textos e fragmentos para o despertar de novos encontros: com ela mesma, novos afetos, com novas possibilidades, com outras partes do mundo, com outros mundos enfim. Outros recursos foram utilizados (sem programação prévia, pensando no caráter livre do encontro): músicas que surgiram no ouvir do rádio, fotos e textos trazidos por ela, a escrita de si, a composição de um livro, a captura dos momentos através de fotografias. Os recursos utilizados, os momentos vividos no decorrer do processo, foram subsidiados pelo método da Cartografia: método que dissolve limites e contornos entre pesquisador e “objeto” e que dá movimentos as forças que surgem quando há o esbarrar dos corpos, os olhares entre vidas. Resultados/Discussões: Por esses motivos consideramos o uso das histórias de vida (aqui chamadas de narrativas) como sendo importantes para a promoção de saúde e valorização da vida, pois ao contar sua própria história, pode-se criar espaço para que encontros aconteçam: o encontro com o ouvinte, consigo mesmo, com os desejos, com as necessidades, com os anseios, com as lembranças, com novos afetos, com novos despertares, permitindo assim, que trajetórias de vida sejam transformadas.




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